Apoiando o crescimento sustentável do setor de produção animal na América Latina

A produção animal na América Latina promove o crescimento da economia, gera empregos e apoia a segurança alimentar na região. A expectativa é de que o setor cresça, no entanto a volatilidade do mercado de soja e as mudanças climáticas podem por em risco esse crescimento. Os produtores da América Latina estão buscando maneiras de aproveitar ao máximo o farelo de soja e tornar sua produção mais sustentável. As enzimas que desenvolvemos em parceria com a DSM ajudam nessas duas frentes.

Farmers Latin America

A produção animal contribui de maneira fundamental para as economias da América Latina

A agricultura desempenha um papel essencial em muitas economias da América Latina, de acordo com um relatório recente do Banco Mundial. Ela contribui para o crescimento econômico, gera empregos que reduzem a pobreza e ajuda a garantir a segurança alimentar e nutricional. A produção agrícola representa quase 38% da área total da região e 14% dos empregos totais e só no Brasil contribuiu com mais de um quarto do PIB do país em 2021. O próspero setor de produção animal na América Latina já constitui uma parte significativa da história de sucesso da agricultura. E essa contribuição continuará aumentando nos próximos 10 anos, de acordo com um relatório recente da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).

Crescimento impulsionado pelas respostas ágeis aos mercados globais

O relatório prevê que a produção agrícola na região aumentará 14%. A produção animal representará 28% desse aumento. Um dos principais fatores que contribuem para esse crescimento é a agilidade de resposta dos produtores de animais às mudanças do mercado global. Tal agilidade foi demonstrada após a luta da China contra a peste suína africana em 2019. Os produtores brasileiros ampliaram sua capacidade, garantindo assim que mais plantas de processamento pudessem abastecer a China. Como resultado, nos primeiros dez meses de 2020 os embarques de carne suína para o país foram superiores (+123%) aos do mesmo período em 2019.

Os crescentes preços da soja estão prejudicando as margens 

No entanto, existem dois possíveis obstáculos ao aumento da produção animal na região. O primeiro é a volatilidade do mercado de soja. O farelo de soja é uma das fontes proteicas mais importantes utilizadas na alimentação animal a nível mundial. E apenas três países da América Latina – Brasil, Argentina e Paraguai – representam mais da metade da oferta mundial de soja. Todos eles sofreram secas severas recentemente. Isso, juntamente com vários outros fatores como os desequilíbrios comerciais, fez com que os preços disparassem. Os custos mais altos da soja provocam uma redução das margens dos produtores e poderiam também causar uma desaceleração do crescimento.

O esterco animal contribui para as mudanças climáticas

As severas secas que foram registradas na região ilustram o segundo obstáculo ao crescimento: as mudanças climáticas. As mudanças climáticas já causaram danos à agricultura na América Latina, segundo o último relatório da Organização Meteorológica Mundial. No entanto, a agricultura também contribui de maneira importante para as mudanças climáticas ao emitir cerca de um quarto dos gases de efeito estufa a nível mundial. As emissões provenientes do esterco têm um papel nessa questão. O esterco também contém fósforo e nitrogênio, que podem ser lixiviados para os ambientes aquáticos, reduzindo a qualidade da água e pondo em risco a vida das espécies existentes. Para atingir o pleno potencial do seu negócio, os produtores de animais da América Latina precisam encontrar vias mais sustentáveis para um maior crescimento. 

Drought

Uso de enzimas para uma produção animal mais eficiente e sustentável

Muitos produtores já estão adotando medidas e incorporando soluções que reduzem o impacto ambiental da produção. Nossas enzimas para alimentação animal, desenvolvidas como parte da Aliança de Enzimas com a DSM, são um exemplo dessas soluções. As enzimas são amplamente usadas na produção animal, permitindo um crescimento mais sustentável ao aproveitar todo o potencial da ração. As enzimas são catalisadores biológicos que ajudam a degradar os ingredientes, liberando assim mais energia e nutrientes. Isso resulta em vários benefícios de custo e sustentabilidade.

As proteases ajudam a reduzir os custos de alimentação e o escoamento de nitrogênio

O mercado volátil da soja indica que é mais importante do que nunca aproveitar ao máximo a ração. No entanto, para muitos animais até 20% da proteína presente na dieta é indigestível. A adição de proteases como ProAct 360™ à ração torna essa proteína mais digestível, o que leva a um melhor desempenho animal. As proteases também permitem aos produtores reduzir o uso de farelo de soja e aminoácidos sintéticos, diminuindo assim os custos de alimentação. Há também um benefício ambiental, uma vez que a suplementação da dieta com proteases resulta em níveis mais baixos de nitrogênio no esterco. Isso reduz os riscos de escoamento de nitrogênio e danos aos ambientes aquáticos. Com tantos benefícios, não surpreende que as proteases estejam se tornando uma ferramenta essencial da produção animal em todo o mundo.

Fósforo – essencial e em sua maioria inacessível

O fósforo é um mineral essencial para o ótimo crescimento, fertilidade e desenvolvimento ósseo. Décadas de produção animal intensiva causaram um aumento significativo no uso de fosfatos inorgânicos, que têm alto custo e seus preços continuam aumentando de maneira constante nos últimos dois anos. Além disso, são um recurso finito e têm um processo de produção de alto consumo energético. Eles podem também resultar em níveis excessivos de fósforo no esterco, que podem ser lixiviados na água e por em risco os ambientes aquáticos. Portanto, é fundamental que os produtores de animais reduzam sua dependência desses produtos.

Chicken farm

As fitases reduzem os custos e o impacto ambiental

Ao degradar o fitato, as fitases liberam o fósforo da ração tornando-o disponível para o animal, o que significa que os produtores podem reduzir sua dependência dos fosfatos inorgânicos e ainda assim manter o desempenho. Isso proporciona uma redução dos custos de alimentação e das emissões de fósforo e gases de efeito estufa. Se incluirmos 25 g de HiPhorius™ 40 em cada tonelada de ração para 10 milhões de frangos de corte, as emissões de fósforo serão reduzidas em 30 toneladas de equivalentes de PO4, enquanto as emissões de metano (CH4), óxido nítrico (N2O) e dióxido de carbono (CO2) serão reduzidas em 850 toneladas de equivalente de CO2. É quase a mesma economia de CO2 que se poderia gerar ao retirar 354 automóveis* da estrada durante um ano. O fitato também forma complexos com o cálcio, ferro e zinco. Portanto, ao degradá-los a fitase torna esses minerais essenciais disponíveis para uso pelo animal.

*Cálculos baseados em veículos a gasolina dos EUA, segundo a Calculadora de Equivalências de Gases de Efeito Estufa da EPA.  

Construindo um caminho para sair da pobreza

Desde as grandes operações comerciais até os pequenos proprietários, todos os produtores de animais contribuem para o crescimento econômico da América Latina. Ao ajudar a mitigar o impacto dos mercados voláteis de ingredientes para alimentação animal e das mudanças climáticas, as proteases, fitases e outras enzimas tornam os sistemas de produção animal mais produtivos e sustentáveis. Desta maneira, elas ajudam a construir um caminho para sair da pobreza na região.

Young child with pig

O que as enzimas poderiam fazer pelo seu negócio?

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